Coluna: Big Brother Brasil: Junta tudo e joga fora!
Sabe quando você assiste a um “reality show” e, a cada semana, começa a ter mais afinidade pelos eliminados? É o que está acontecendo com a atual edição do Big Brother Brasil. Eu não sei em que lugar Boninho arrumou tanta gente covarde e sem noção, mas com certeza é bom evitar que tragam mais de lá. A cada semana, você percebe que o prêmio não será merecido.
Entre os destaques dessa reta final, algumas “tartarugas em postes” estão marcando presença. Calma, eu explico: “tartaruga em poste” é um jeito popular de dizer que não se sabe como algo chegou lá, mas que uma hora vai cair. É o que você pensa quando vê uma tartaruga no alto do poste.
Os participantes Marcelo e Ângela se tornaram personagens dessa história sem sal. A torcida de Marcelo é fiel, mesmo sabendo que ele não é nada do que eles pensam, e continua o mantendo no jogo. Uma mistura de Thyrso e Fael, o homem do coração “bão” e rejeitado pela amada, vai se garantindo entre um paredão e outro. Mas o “lobo em pele de cordeiro” sempre se mostra agressivo e dissimulado quando as pessoas não agem como ele deseja.
Sua amada Ângela é a principal jogadora desta edição. Peça-chave de todas as intrigas que aconteceram na casa, ela tem se livrado dos últimos paredões e se acovarda sempre que alguma discussão cita seu nome. No caso mais recente, Ângela não abria a boca enquanto Cássio e Marcelo se engalfinhavam.
Clara e Vanessa contam com uma torcida que lhes dê, pelo menos, uma oportunidade na grande final. No meu caso, quero que as duas cheguem lá e não pensem que eu sempre torci por elas, pois minha aposta era para Cássio e Clara. Mas Poli, Marcelo e Ângela se tornaram tão insuportáveis a ponto de que eu torça para quem sobrar. Protagonistas fora da casa, a torcida “Clanessa” é a culpada pela eliminação de boa parte dos concorrentes e, na maioria das vezes, de forma burra, dividindo votos e deixando sair peças fundamentais para um “reality” melhor.
Poli e Slim são o dois participantes que mal passaram por paredões, mas que possuem participação e influência nas formações da casa. Slim, em uma jogada de sorte, consagrou-se o último líder e conseguiu colocar dois de seus alvos no paredão: um por indicação, outro por desempate. Eu, se pudesse, eliminava os dois, Poli e Marcelo, que saíssem de mãos dadas, e pediria a volta de um ou dois eliminados precocemente.
Nessa altura do campeonato, foi até bom já ter sido eliminado. Alguns participantes só podem dar graças a Deus por não estarem no meio desse ninho de cobras.
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