Coluna: Você conhece o mestre do terror/suspense, Stephen King?

Primeiramente deixa eu lhe pedir licença, afinal estou adentrando no seu lar, ambiente de trabalho ou lazer. Quem acompanha o “Bastidores da TV” desde a sua estreia deve me conhecer, mas como a internet é espaço devasto talvez esse fato não tenha acontecido. Para estes deixa eu me apresentar. Chamo-me Hiago, sou formado em química, com um potencial para jornalista (risos). Escrevo sobre TV e seus bastidores desde o começo desde ano, e apesar da pouca experiência já tive grandes alegrias. Comando neste mesmo site a coluna: “Nos Holofotes da TV” que vai ao ar, toda segunda-feira as oito da noite, mas visto sempre a similaridade deste meio, resolvi regaçar as mangas e adentrar em um meio que amo tanto quanto, o universo dos seriados, livros, músicas e filmes. Portanto nesta nova empreitada convido você para sempre fugir um pouco do óbvio comigo. Sejam todos bem-vindos, sintam-se em casa, abram a geladeira, peguem a cervejinha gelada e se acomodem no sofá que já vai começar a aventura.
Hoje vamos fugir do óbvio com…. Stephen King.
É difícil encontrar uma santa alma que nunca tenha ouvido falar no trabalho de Stephen King, muito menos lido alguma de suas obras, mas sem sombra de dúvida já apreciou uma de suas adaptações textuais em forma de película. Em seu currículo entre filmes, séries e minisséries constam mais de 80 releituras. Entre as mais aclamadas: Carrie, A Estranha, O Iluminado, Louca Obsessão, À Espera de um Milagre, Um Sonho de Liberdade e a série Sob a Redoma.
Acompanhe a cronologia escolhida a dedo das melhores obras de King. Dos mais atuais até as mais antigas.
1º) Sob, a Redoma (2013/2014)
O seriado que tampa as pessoas em uma panela de pressão (risos)
http://www.youtube.com/watch?v=StdpKu50sZg
2º) Carrie, a Estranha (2013) remake
Remasterização do clássico da garota esnobada por todos, mas que carrega um dom demoníaco, a telecinese
3º) A Espera de um Milagre (1999)
Um dos filmes com maiores premiações da história do cinema, um drama que faz repensar os valores humanos
4º) Um Sonho de Liberdade (1994)
Dentre todos, o meu favorito, retrata a busca incessante de um homem para provar sua inocência e conseguir se libertar das amarras da sociedade
5º) Louca Obsessão (1990)
O terror dos fanáticos por livros e seus autores, um misto de angústia e anseio que nos leva ao doce fel dos bastidores literários
6º) O Iluminado (1980), o clássico “fodão” do cinema.
Sem muito o que falar, a cena de Jack Nicholson quebrando a porta com o machado já diz tudo

Filho de pais separados, criado pela mãe, Stephen sempre demonstrou interesse pelo mundo da escrita imaginária. A partir daí foi apenas um passo. Em êxtase pelas obras cinematográficas de terror que alastravam-se de cinema em cinema, King começou a escrever pequenos textos, contos, e enviá-los para revistas especializadas em fisgar o público jovem. A resposta não poderia ter sido pior. Rejeições, sobre rejeições, porém na mesma proporção que os textos eram devolvidos, novos eram enviados e sobre eles análises sobre os principais erros. Nunca conseguiu a almejada publicação em massa, mas ao menos ganhou experiência e perseverança.

Incentivado pela mãe cursou pedagogia, não que fosse uma vontade, na verdade uma imposição. Aos trancos e barrancos em 1970 recebeu o diploma e pode dar inicio ao vínculo profissional na área. Porém ainda consumido pelo “bichinho” da escrita resolveu esboçar mais um conto, e desta vez levou a sério, não apenas como uma birra juvenil. Apesar da força de vontade, sobre a ótica de King o roteiro havia ficado uma “bosta”, e lugar de excremento é no lixo. Graças a Deus um anjo chamado Tabitha Spruce viu a ação, não concordou, leu e abriu os olhos do marido. Eis que então ganhou vida um dos maiores sucessos do autor: “Carrie, a Estranha”.

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Depois do estrondo “Carrie”, Stephen King passou a lançar um livro após o outro, destes vieram traduções simultâneas em diversos países, e o pleno domínio do cinema, que viu no autor a “gansa dos ovos de ouro”. Sendo seu de direito o patamar de autor mais adaptado pela indústria artística.

Filho de peixe, peixinho é. Joe Hill filho de King, seguiu o caminho do pai. Adentrou no gênero suspense/terror e já é consagrado com um dos exímios escritores da nova geração. Joe Hill a exemplo do pai também conquistou as páginas e as telonas, duas de suas obras já tiveram seus direitos vendidos para estúdios de cinema, sendo o primeiro já lançado: “Honrs” protagonizado por Daniel Radcliffe, o eterno Harry Potter.

Não é tarefa difícil analisar a escrita do mestre. Sempre composta por personagens fortes, decididos e um tanto quando peculiares e emblemáticos. Narração densa, adulta e realista, envolta por diálogos acentuados, dramatizados e sombrios, que garantem um clima de suspense desde a lombada até a contra-capa do livro.
Stephen King é eclético, realista e distinto. Marcas que denotam um eminente autor, que após divergências alcançou o abalizado trono pertencente somente aos autores do alto escalão.
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Agora sim posso me despedir, afinal já fugimos do óbvio por hoje.
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