Em entrevista à Betway, psicóloga ajuda a entender alguns personagens de filmes românticos

O amor é um dos temas favoritos em produções de Hollywood, seja em filmes românticos ou até mesmo em histórias de ação e aventura. Algo curioso é que alguns personagens costumam ter um comportamento padrão, com os solteiros sendo mais estressados e os casados mais felizes e sociáveis. Isso é algo que faz todo sentido científico, pelo menos é o que explica a psicóloga Maria Laís Campos, em entrevista realizada recentemente. A profissional fez um perfil de pessoas casadas e solteiras, justamente para mostrar a diferença que existe na realidade, algo bem reproduzido nos filmes.
Se olharmos algumas das comédias românticas mais famosas, como “Diário de Uma Paixão” e “Amor Sem Escalas”, os personagens costumam ter traços bem padronizados. Enquanto solteiros, os protagonistas vividos por Ryan Gosling e George Clooney são mais solitários, tristes e com um estresse maior do que o normal. Sentimentos que não surgem por coincidência, pois estão ligados justamente pelo fato de serem solteiros em algum momento da história. Essas são características reais, que não ficam apenas na ficção.
Quem confirma isso é Maria Laís Campos, em conversa com a equipe do site de jogos de roleta online da Betway. Um artigo em homenagem ao Dia dos Solteiros, comemorado em 12 de agosto, teve como foco a diferença entre casados e solteiros. A psicóloga foi entrevistada justamente para explicar isso, e apontar características representadas em filmes. “O isolamento potencializa respostas inflamatórias no organismo, enquanto redes sociais de suporte reduzem resposta ao estresse e potencializam funções anti-inflamatórias”, explica Maria Laís.
Ou seja, a psicóloga afirma que somos seres sociáveis, precisando de companhias positivas, seja da família ou de algum relacionamento amoroso. A falta disso acaba afetando nosso organismo, inclusive para a menor produção de substâncias relacionadas a felicidade e a tranquilidade. Além disso, o solteiro acaba sofrendo com o estresse, justamente pela alta produção de cortisol. Uma confirmação de que muitos personagens em filmes românticos são bem próximos do real.
Entendendo o nosso corpo
Maria Laís Campos tem como base um estudo realizado pela psicóloga norte-americana Caroline Smith. Ela explica o estudo de maneira simples, focando nas substâncias que nosso organismo produz em um relacionamento. “A paixão é um sentimento que terá uma representação corporal e será mediada pela liberação de alguns neurotransmissores no cérebro”, afirma Maria. Isso transforma o corpo e a mente, nos deixando mais tranquilos e felizes.
“A dopamina, o neurotransmissor do prazer, é ativado na sensação de bem-estar de estarmos juntos à pessoa que amamos. Outro neurotransmissor ativado é a serotonina, que está associado ao prazer. As endorfinas auxiliam no efeito da satisfação e felicidade, ainda inibem os impactos da irritação e do estresse”, conta a psicóloga. Ou seja, é por isso que nos finais desses filmes as pessoas costumam estar mais sorridentes e felizes. É assim que acontece na realidade, e agora também nos roteiros de filmes de Hollywood.
Além de ouvir a especialista, a equipe do blog Betway Insider também buscou alguns experimentos interessantes. Um deles, nos Estados Unidos, reuniu 572 participantes divididos em grupos diferentes: solteiros, casados e viúvos. Eles foram acompanhados para medir o nível de cortisol, principal vilão do estresse. O resultado não foi uma grande surpresa, com o menor índice do hormônio ficando entre os comprometidos. Ou seja, não é apenas uma opinião.
Filmes românticos
Nos últimos anos, os filmes de romance passaram por grandes mudanças e começaram a ficar mais próximos da nossa vida. Enquanto nos anos 30 e 40 era comum ver casamentos perfeitos e personagens fortes 100% da história, atualmente produções como “Histórias de Casamento” mostram uma visão mais crua e verdadeira. Uma mudança importante, até mesmo para as pessoas entenderem isso.
Um relacionamento é algo que exige dedicação, sobretudo quando estamos falando de casamento. Os filmes nem sempre mostram essa parte, mas estão começando a colocar em evidência a dificuldade que existem para os solteiros, inclusive na questão social. Alguns personagens só conseguem melhorar certos aspectos quando encontram um parceiro, mesmo que seja por pouco tempo.
O artigo feito pela Betway, e a entrevista com a psicóloga Maria Laís Campo, são excelentes para entender melhor os personagens e também os filmes românticos. As pessoas podem achar algumas situações falsas, mas as características dos personagens estão cada vez mais próximas do real.