Jovem Pan é investigada após conduta aos ataques em Brasília e presidente da emissora é afastado

A Jovem Pan tem sido duramente criticada por sua conduta aos ataques que aconteceram no último domingo (08/01/2023), em Brasília.
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Vândalos vestidos de verde e amarelo invadiram o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o Superior Tribunal Federal (STF).
O posicionamento da emissora chamou a atenção após a repórter Berenice Leite fazer a cobertura das invasões vestida de verde e amarelo.
O Ministério Público Federal (MPF) passou a investigar o comportamento da emissora após Yuri Côrrea da Luz abrir a investigação na Procuradoria da República em São Paulo, na segunda-feira.
Segundo o levantamento, o canal veicula discursos de ódio e propagação de fake news, atentando contra a ordem institucional.
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De acordo com o inquérito, a Jovem Pan possui programas que endossam o discurso de incitação a atos violentos no país.
Caso fique comprovado que a emissora “violou direitos fundamentais da população e incorreu em abusos à liberdade de radiodifusão”, ela deverá pagar multas, indenizações e poderá sair do ar.
Antonio Augusto de Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, nesta segunda, foi afastado da presidência do Grupo Jovem Pan de Comunicação e substituído por Roberto Araújo.