Gilberto Barros é condenado a 2 anos de prisão por homofobia; relembre o caso

Gilberto Barros foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a 2 anos de prisão pelo crime de homofobia.
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A acusação se deu após declarações homofóbicas do apresentador em seu programa no Youtube no ano de 2020.
Segundo o laudo, ele disse que vomitava ao observar um beijo entre 2 homens, e fez apologia à violência ao afirmar que “apanha os 2 [homossexuais]“.
A promotoria do tribunal alegou que as falas de Gilberto Barros são um incentivo à discriminação contra a comunidade LGBTQIA+.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, a juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, responsável pela condenação, decidiu substituir a prisão por serviços à comunidade LGBTQIA+ por 2 anos, além de pagar 5 salários mínimos que serão usados para a compra de cestas básicas.
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“Julgo procedente a pretensão acusatória para condenar Gilberto Barros Filho, pela prática do crime previsto no artigo 20, §2º, da Lei nº 7.716/1989, à pena de dois anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial aberto, e ao pagamento de 10 dias-multa, arbitrados, unitariamente, em um quinto do salário mínimo vigente”, diz a sentença. “Fica a pena privativa de liberdade substituída por duas penas restritiva de direitos, nos moldes acima estabelecidos. Tendo em vista que o réu respondeu solto por este processo, e não havendo nos autos alteração da situação fático-jurídica que o permitiu, concedo a ele o direito ao recurso em liberdade”, conta.
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O apresentador tem direito de recorrer da decisão da juíza.
A defesa de Barros disse a Folha de S. Paulo que “pelo seu sangue italiano, ele costuma falar muito”.