“Que o Felipe Araújo enxergue na Carol Marchezi, não uma adversária, mas sim a mãe do seu filho”, diz o advogado Newton Dias
Mais um capítulo da novela envolvendo Carol Marchezi e Felipe Araújo. Para quem não sabe, a psicóloga Caroline Marchezi é mãe do filho do cantor, o pequeno Miguel de um ano e quatro meses. Ela veio a público acusá-lo de não estar pagando devidamente a pensão alimentícia e não ter quase nenhum vínculo, pois pouco o vê.
Agora, Carol será defendida judicialmente pelo famoso e competente advogado Newton Dias que promete fazer uma defesa sólida e não apenas por questões financeiras. “Rever parcelas não apenas por aspecto legal, mas pelo aspecto moral. (…) talvez entrar com danos morais, indenização…”, relata o advogado.
Newton Dias ainda disparou que espera que Felipe Araújo não a enxergue mais como adversária, como tem insinuado pela forma que vem falando sobre a mesma nas redes sociais, e sim, como mãe de seu filho.
O advogado, especializado em crimes cibernéticos, é conhecido por ser responsável por diversos casos famosos como: defesa de Mileide Mihaile contra Wesley Safadão, Emilly Araújo no processo contra Rainha Matos, entre outros.
CAROL DESABAFA NA INTERNET
Na quarta-feira (10/06), após a repercussão do caso na mídia, Caroline Marchezi usou o Instagram para falar sobre o Boletim de Ocorrência, sobre a redução da pensão alimentícia e sobre sua relação com o cantor Felipe Araújo.
“Bom gente… vim aqui falar com vocês sobre o que foi exposto envolvendo a mim, Felipe e nosso filho Miguel. Eu nunca falei nada aqui sobre isso por dois motivos. Primeiro pela exposição que o meu filho teria, e infelizmente está tendo. Segundo porque a mulher sempre sai como a errada para a maioria dos julgadores de plantão. A mulher sempre sai como a doida, a recalcada, etc. Ser mulher é difícil. Mas não tenho opção. Já que algumas situações foram expostas, me sinto na obrigação de vir aqui esclarecer alguns pontos, apresentar a minha perspectiva como mãe e falar com vocês que me acompanham com todos carinho.”, inicia Caroline Marchezi.
“Quando estava no final da gravidez, o pai do meu filho me procurou para estabelecermos o valor da pensão. Até aquele momento, o pai do Miguel não tinha participado dos custos do pré-natal… enfim. A advogada dele veio a Vitória e ofereceu 2 salários mínimos de pensão para o meu filho, depois ofereceu 3 salários. Meu advogado disse que, com esse valor, não haveria acordo, que tudo deveria ser feito em prol do Miguel. No entanto, a conversa entre eles não foi adiante e, logo em seguida, foi aberto o processo oferecendo o valor que saiu na notícia [5 salários mínimos]. Meu interesse era não judicializar a situação (tanto que fiquei a gravidez inteira, sozinha, aguardando), mas me parece que, por algum motivo, foi interessante pra eles entrar com a ação. Provisoriamente, o juiz aumento o valor ofertado. O processo ainda está em andamento.”, relata Caroline Marchezi.
“Em setembro do ano passado, realmente houve a discussão relatada pela jornalista Fábia Oliveira, onde o pai do meu filho meu agrediu psicológica e moralmente, conforme relatei na delegacia de proteção à mulher. Não houve agressão física. Na situação, o genitor do meu filho veio na minha direção, apontando o dedo no meu rosto, com tom de voz alterado, e dizendo a quem quisesse ouvir: “vou contratar os melhores advogados e vou tirar o Miguel de você”. Isso não me agrediu como ser humano. Isso me agrediu como mãe. Perdi o sono. Não tenho como lutar contra alguém que tem mil vezes o poder financeiro e midiático que eu tenho. Fiquei pensando “Meu Deus, se ele quiser me tirar meu filho… o que eu vou fazer?”. Durante essa discussão, ele disse que em uma conversa com sua advogada, a profissional teria dito que a única forma de tirar o Miguel de mim, seria se eu fosse pega com uma bolsa cheia de drogas. Me senti extremamente agredida, ameaçada, vulnerabilizada. Pânico completo. No outro dia de manhã fui fazer o B.O, pois, em tese, o combinado era em uma semana levar o Miguel a Goiânia pra visitar a família paterna. Eu não queria ir de jeito nenhum pois fiquei com medo, mas seu eu não fosse, ainda seria apontada como a errada. Diriam “se foi agredida mesmo, por que não foi à delegacia?”. Então eu fui. Rejeitei o medo, a insegurança e a exposição e fui. Fiz o B.O como maneira de me resguardar. Toda mulher que passa por isso deve fazer. Eu sempre falo isso aqui pra vocês.”, continua relatando Caroline Marchezi.
“Na semana seguinte, levei meu filho a Goiânia. Tive medo no aeroporto, tive medo no hotel, fiquei desconfiada durante toda a viagem. Foi horrível. “Ah Carol, mas vocês não tinham uma boa relação?”. E a resposta é: Eu tentei. Eu fiz de tudo. Eu relevei os absurdos porque achava que era imaturidade, que uma hora ele melhoraria. Mas ao invés de melhorar, só piorava. Então eu entendi que não adiantava lutar por uma boa relação, por uma amizade, se no final o que eu estava fazendo era prejudicar o meu filho e o bem estar dele. Então eu parei de fingir que estava tudo bem, e fiquei na minha. Eu entendi que o que deixaria meu filho orgulhoso seria me posicionar, e não me calar. Mesmo que em consequência disso, eu tenha que passar por julgamentos e difamações vindo de pessoas que juram saber de tudo, mas que não sabem de absolutamente nada.”, desabafa Caroline Marchezi.
“Em dezembro, ele realmente entrou com um pedido de diminuição da pensão, pedindo pra pagar o que ele havia ofertado inicialmente. Eu tenho o áudio da advogada dele falando sobre o pedido de diminuição. É muito triste ter que expor esses tipos de situações. Eu sempre tentei preservar ao máximo o meu filho. Mas não posso me omitir a isso. Só quem já viveu isso sabe o quanto é desgastante, o quanto é estressante brigar judicialmente e frequentar audiências. No mas, sigo trabalhando para que um dia eu consiga proporcionar uma excelente qualidade de vida para o meu filho sem precisar de pensão”, finaliza Caroline Marchezi.
Conheça o filho de Caroline Marchezi com Felipe Araújo:
https://www.instagram.com/p/CBG8YzLlub-/
