Coluna: 5 estreias da TV comentadas em uma só coluna

Coluna: 5 estreias da TV comentadas em uma só coluna
Rodrigo Faro e seu novo programa de auditório "Hora do Faro"

Colunista

Esta semana ocorreram 5 estreias de programas entre sábado e segunda-feira (26 à 28 de abril).

Estrearam o “Programa da Sabrina” (no sábado), o novo programa do Rodrigo Faro (no Domingo) e o retorno do “Repórter Record”, sob o comando de Domingos Meirelles (na segunda), na Rede Record. No SBT estreou, na segunda-feira, o programa noturno “Okay Pessoal”, com Otávio Mesquita. Na Rede Globo teve a reformulação do “Fantástico”, programa dominical de jornalismo que ganhou quadros novos, formato reformulado, cenário e pacote gráfico novos.

Por isso, na coluna de hoje, iremos comentar as 5 estreias da semana.

 

PROGRAMA DA SABRINA

Meses após a contratação da Sabrina Sato pela Record, esperava-se muito por ela. Principalmente pelo fato de que apresentaria um programa solo, sem o auxílio e o apoio do “Pânico”. Inicialmente ela iria para os domingos, já que a emissora queria arriscar como havia feito com a Eliana, em que ela migrou da programação infanto juvenil para a adulta, entrando direto na guerra de audiência que ocorre aos domingos. Mas, para isso, Eliana já tinha mais de 10 anos de experiência na aprestação de programas, o que dava a ela pelo menos um know-how em apresentar atrações. Já no caso da Sabrina, ela teve apenas 3 meses de preparação, mas inicialmente a Record parece que abortou o projeto de dar um programa dominical a ela. Assim, deu merecidamente um programa aos domingos para o Geraldo Luís (pois foi o que mais aferiu audiência no projeto “Domingo da Gente”).  A Sabrina trouxe várias pessoas que faziam ou fizeram parte do “Pânico”, como o redator Juan Pastor (pastor na Record, tudo a ver hahahaha) e o André (editor que fazia parte do “Pânico”, mas que havia se mudado para o “Caldeirão do Huck”), mas no caso dele a ida à Record durou poucos dias, ele voltou à Globo.

Vamos falar sobre a estréia da Sabrina. No começo, ela apareceu em uma pequena esquete em que estavam todos os funcionários da produção do programa. Isso ficou até começar a atração. Após isso, Sabrina apareceu no palco em um cenário grande e agradeceu a família, a Rede Record e disse que ainda está aprendendo a fazer um programa de auditório, então erros são comuns. Aí ela chamou uma convidada musical: Anitta, que cantou e fez algumas interações com Sabrina durante o programa.

Depois disso, ela estreou um quadro chamado “Sabrina Esteve Aqui”, em que ela vai para uma comunidade e promove um salão de cabeleireiro, uma mercearia ou qualquer outro comércio, deixando-o em destaque na comunidade e, além disso, é um quadro de interação com populares. Foi um bom quadro, já que a Sabrina tem um carisma perante o público e possui experiência em realização de externas. Nesse quadro deu para explorar humor, emoção e assistencialismo, já que o comércio que for divulgado no programa irá se dar muito bem nos negócios, pois a apresentadora passa a dar visibilidade aos moradores de lá, ao comércio escolhido.

Depois de mais uma  interação com a Anitta, Sabrina estreou um quadro importado chamado “Meu Marido é o Cara” (My Man Can), que foi gravado em Paulínia, em um estúdio muito maior. Apesar da boa produção, a apresentadora teve problemas para desenrolar esse game show, pois ela ainda não tem tanta experiência para apresentação de programas de auditório. Mas vamos dar tempo ao tempo. Entretanto, devemos destacar que esse quadro tem potencial para um desgaste rápido, aí cabe a Record arrumar outro quadro.

Também teve a participação de algumas pessoas do grupo de humor “Porta dos Fundos” (dentre eles, o namorado da Sabrina, João Vicente) e eles entregaram a ela um presente: um dos integrantes do Porta dos Fundos para se tornar assistente de palco do programa, colaborando com algumas pitadas cômicas mais ácidas, podendo até a ajudar a apresentadora a fazer o programa. Ele se chama Totoro e uma das primeiras coisas que fez foi tirar uma saia longuíssima que Sabrina estava usando, aí as pernas dela apareceram mais. Eu até estava estranhando essa saia tão longa que ela usava, mas percebi o por quê. Se ela a tinha colocado, é por que em algum momento sairia.

Além disso, a principal matéria do programa, uma entrevista com o humorista Tom Cavalcante, foi bem feita. As perguntas que o público queria fazer foram feitas pela Sabrina. Ela estava mais segura fazendo as matérias que envolviam externas do que ficar apresentando no auditório. A apresentadora perguntou várias coisas como:  por que Tom saiu da Record, brigas que ele teve com diretores da Globo, por que ele deixou o Brasil para tentar uma carreira no exterior e quando ele voltará à TV. Como essa entrevista foi feita na migração da Novela das 9, Sabrina chegou até a ficar pelo menos uns 3 a 4 pontos do “Zorra Total”.

No final das contas, o programa de estreia, no geral, ficou bom. Ela havia dito que não inventaria a roda. Não fez quadros novos ou uma maneira diferenciada de se fazer programa de auditório, mas divertiu em vários momentos o público de casa. Agora cabe a ela manter o nível e melhorar as partes que não ficaram boas.

Na média geral, Sabrina ficou com 9 pontos, mas devemos destacar que a Record entregou uma alta audiência para ela, já que os programas anteriores (“Cidade Alerta” e o “Jornal da Record”) não tiveram intervalos e estavam com seus apresentadores titulares, para que o programa desse ibope. Além disso, a Record teve uma boa estratégia de, nas semanas anteriores, passar filmes após o “Jornal da Record”, mas antes deles começarem aparecia Sabrina e um dos personagens do filme, aí ela divulgava a estreia e preparava o público daquele horário, de que teria um programa em breve. Foi uma boa estratégia de marketing. O programa só teve um único intervalo, que foi bem curto. Com mais intervalos, a atração pode ter uma queda pequena ou grande de audiência, o que vai acontecer, já que a Sabrina foi contratada pela Record para faturar.

Sabrina
Sabrina Sato e seu programa solo

A HORA DO FARO

Faro finalmente recebe investimentos para ter um programa mais competitivo ou com atrativos para a guerra aos domingos. Mudou algumas coisas no programa. Sai Rita Fonseca e entra Inácio Coqueiro (que já dirigiu o “Caldeirão do Huck”). O programa ganha 3 cenários, que são usados em diferentes quadros que precisam de variedades de plano de fundo. E mudou o nome.

O primeiro quadro a ser apresentado foi o “Topa um acordo”, que o Rodrigo Faro acaba deixando a “Hora do Faro” e passa a ter “Uma Hora de Silvio Santos”. Ele distribui dinheiro a todo mundo e interage com a platéia que está toda fantasiada. No quadro, as pessoas tinham que participar de desafios como os feitos no “Topa Tudo por Dinheiro”, para ganhar prêmios que iam de viagens a carros. Ninguém ganhou um prêmio tão caro, só teve algum dinheiro que a platéia e escolhidos ganharam.

Depois teve o quadro, que é patrocinado, chamado “Leroy Merlim Transforma”. Ele reforma um cômodo da casa e ocorreu uma gafe gigante. O programa era “Hora do Faro” e o repórter estava com o microfone do “O Melhor do Brasil” (atração antiga que o Faro tinha aos domingos). Eles podiam ter borrado o microfone para ninguém perceber.

Teve o quadro que já passava no “O Melhor do Brasil”, que era o “Domingokê”, em que a platéia canta e, se os jurados (convidados do programa) aprovarem a apresentação, a pessoa ganha 500 reais ou leva um balde de farinha em cima dela. Eu gosto da atração, pois é meio Chacrinha, meio Silvio Santos. A influência está neles.

Outra ideia também já passava no “O Melhor do Brasil”, que era o “Confesso que Vivi” (quadro de emoção) e é uma maneira de receber em alta o ibope do futebol, mas como esse quadro passou às 5:30h ele não recebeu o suficiente para ameaçar a Globo. Normalmente, quando ia das 6h até as 7:30h com essa atração, ele chegava a ter pelo menos uns 20 minutos de liderança contra o Faustão.

Aí após o quadro de emoção, teve a superprodução do programa, que é o quadro “Isso eu faço”, feito em um mega estúdio, em Paulínia, e teve a participação de 8 famosos que devem superar seus limites e fazer coisas que nunca realizaram, mas que acham que podem fazer. Com esse quadro a audiência chegou a cair, pois não começou na hora do fim do futebol e chegou em certos momentos a perder para a Eliana, que fazia um quadro de “Trava línguas” com só 2 famosos: Gaby Amarantos e a atriz mirim Maisa. Mas teve uma explicação: durante uns 6 minutos, apareceu um longo vídeo em que os famosos faziam exames para ver se estavam aptos para o “Isso eu faço” e se via que só fizeram o vídeo de divulgação da clínica para a Record não ter custos, os quais ela teria se fizesse os exames por conta própria.

No geral, a “Hora do Faro” continuou com mais da metade do conteúdo proveniente do antigo “O Melhor do Brasil”, com um quadro realmente muito bom, com uma super produção e uma atração que lembra o “Topa tudo por dinheiro”, mesmo que a Record tenha realmente comprado o formato original. Só mudou o nome, ganhou um novo pacote gráfico e uma banda com o Afonso Nigro, que já fazia parte do “O Melhor do Brasil”, mas que participou do período de transição do programa entre a diretora Rita Fonseca e o diretor Inácio Coqueiro. Agora tem um conteúdo melhor para enfrentar a guerra de ibope aos domingos.

O programa ficou com  8,6 pontos de média, em uma vice liderança apertada. Devemos salientar que o programa só teve um intervalo comercial para conservar a audiência alta que o Faro recebeu do Geraldo Luís. O desafio do apresentador é tentar manter essa audiência, mesmo com um número maior de breaks, considerando que o Faro também é um dos principais faturamentos da Record. E é um desafio difícil de se vencer. Mas agora é a “Hora do Faro”, tem uma estrutura melhor que a antiga atração e é obrigação ter um bom ibope e faturamento perante os gastos que a emissora teve com esse investimento.

Rodrigo Faro e seu novo programa de auditório "Hora do Faro"
Rodrigo Faro e seu novo programa de auditório “Hora do Faro”

REPÓRTER RECORD INVESTIGAÇÃO

Após muitos anos longe da televisão, o jornalista Domingos Meirelles, famoso por ter sido  apresentador do “Linha Direta” por pelo menos sete anos, retornou com no programa “Repórter Record Investigação”. Ao contrário de outros jornalísticos da Record, que falam muito sobre alimentação, mundo animal e sociedade, o “Repórter Record Investigação” é centrado em falar sobre a criminalidade, casos de crimes que já foram destaque no “Linha Direta” mas que não tiveram sua resolução definida. Fala também sobre corrupção e temas muito “espinhentos”. No programa da segunda feira, Domingos Meirelles falou sobre as gangues de tráfico de drogas de El Salvador e uma visita numa penitenciaria do mesmo local. Os traficantes estampavam em seus corpos muitas tatuagens de suas gangues, que diziam suas funções na organização.

No programa, chama atenção o cenário que mistura elementos do jornalismo e outros que lembram uma delegacia, como mesas e materiais de escritório. A atuação do repórter Gerson de Souza foi sensacional, ele entrevistou traficantes que estavam até segurando armas de grosso calibre. Mesmo que somente intercale as matérias, o Domingos Meirelles acaba tendo uma função primordial nos bastidores, que envolve coletar as reportagens e descobrir casos para o programa tratar, além de atuar como editor-chefe da atração, definindo a linha editorial.

No geral o programa é bem feito, mesmo que fale sobre temas considerados violentos. Esperamos que a atração conte sempre com as reportagens do Gerson de Souza, que em pesquisas do ibope é considerado pelo público um dos melhores repórteres da Record. Também desejamos que Domingos Meirelles traga suas aparições atrás das câmeras para a frente delas, expondo-se um pouco mais nas situações em que está relatando.

No ibope o programa deu 9 de média. Normalmente poderia ter dado uns 7 pontos, mas teve seus índices catapultados devido a uma escolha errada da Globo, que exibiu o filme “Cilada” como forma para enfrentar o Domingos. Além disso, o “Repórter Record” chupou o ibope do “CQC”, que caiu de 4 pontos na semana passada para 2,5. E o SBT caiu somente 1 ponto, já que o Ratinho e a Patrícia perderam um pouco da audiência de migração da Globo, que iria para o Ratinho mas, pela curiosidade em relação ao programa, foi para o Domingos Meirelles. Devemos destacar também que o programa só teve um curtíssimo intervalo comercial, que só foi dado após uma hora de exibição. Vamos ver como será nas próximas semanas, em que a Rede Globo tomará juízo e escolherá filmes de ação; e além do fato do programa ganhar um número maior de intervalos, pois atrações de horário noturno tem que ter pausas. A chance dos números caírem é bem normal, mas o programa deve se manter no patamar entre 5 a 7 pontos.

Domingos Meirelles, o apresentador do "Reporter Record Investigação"
Domingos Meirelles, o apresentador do “Reporter Record Investigação”

FANTÁSTICO

Um programa, apresentado a décadas na televisão brasileira, precisa de alguns ajustes periódicos para o formato não se desgastar e, com isso, ter uma longevidade ainda maior. Por isso, e para estancar uma queda no ibope, o “Fantástico”, que está no ar há muito tempo, passou por diversas mudanças, como um cenário novo em que integra a redação ao programa, uma novo pacote gráfico e formato para a atração, entre outras novidades.

Antes de cada matéria entrar ao ar, aparece um trecho de uma reunião de pauta feita entre todos os jornalistas do “Fantástico” e artistas convidados. Aí dão uma introdução sobre os assuntos, etc. Mas essa explicação dos temas de pauta pode fazer com que algumas informações possam ser reveladas, fazendo com que o espectador perca o interesse sobre as matérias seguintes, pois eles esperam assuntos diferentes na reunião de pauta e na matéria. Esse formato pode quebrar em alguns momentos a linearidade do “Fantástico”.

Além disso, o programa passa a virar uma espécie de “Big Brother Brasil”, em que os jornalistas tem os seus trabalhos vigiados por câmeras que acompanham todos os bastidores da atração. Além disso, o programa passou a ter entrevistas em que todos os jornalistas do “Fantástico” batem um papo com algum conhecido. Agora pode ter apresentações musicais, tendo um pouquinho do estilo auditório na atração.

O “Fantástico” terá um número menor de grandes reportagens, passando a ter espaço para o entretenimento, o que pode ser ruim para conseguir audiência, pois grandes reportagens toda a semana sempre acabam dando bons números.

A abertura ficou muito sofisticada, perdendo cores e uma simpatia que o público teria com a abertura antiga. Além disso, a trilha é muito mais lenta, o que pode afastar o telespectador. Mas é bem feita, apesar disso.

Além disso, o programa usou e abusou da tecnologia, chegando até a ter um dos jornalistas em casa, mas com sua presença garantida na reunião de pauta, com o uso de um robô de telepresença.

Os fanticons (emoticons do “Fantástico”) e os cavalinhos “Muppets” do quadro dos gols da rodada podem estranhar, mas logo logo isso se encaixará no programa.

No geral, o programa ficou bom, efetuou evoluções importantes para sua manutenção. Para meus conhecidos, o programa também ficou razoável (uso eles como um termômetro para analisar as atrações em outra ótica). Entretanto, os vazamentos dos conteúdos do novo formato podem ter feito o público perder a surpresa e novidades. O público já está acostumado com tantas mudanças.

No ibope o programa ficou com 18 pontos. A audiência pode subir ou descer, dependendo do que o público geral achou. Mas a chance de crescimento é maior, pois terá a estreia de mais uma série de reportagens do Dráusio Varela e talvez mais algumas matérias que o “Fantástico” sabe fazer muito bem.

Novo cenário do "Fantástico"
Novo cenário do “Fantástico”

OKAY PESSOAL!!!

E na segunda feira estreou, após o “Jornal do SBT”, o programa de variedades “Okay Pessoal!!!”, apresentado pelo Otávio Mesquita.

Apesar do programa ter o mesmo formato do “Claquete” (antigo programa do Otávio Mesquita na Rede Bandeirantes), a atração ganhou uma platéia, um cenário grandioso e muito colorido e um “tuk tuk” (carro indiano pequeno), que será usado para entrevistar artistas e um projeto gráfico todo colorido.

Além disso, “Okay Pessoal!!!” tira o ar meio formalizado do “Claquete” e passa a ter um aspecto totalmente jovem, com quadros de humor com os Irmãos Piologo, do Mundo Canibal, quadros de dúvidas sobre sexo, de tecnologia, de celebridades e bastidores. E com a platéia e o ar colorido do programa, pode-se evitar que o público fique cansado, pois um programa mais agitado o deixará acordado e ainda fará o telespectador dormir bem com a diversão e informação. A atração alcançou o objetivo de conquistar o público do horário, que era composto por jovens que assistiam seriados cômicos. A audiência se manteve a mesma, mesmo com protestos de internautas dizendo que o SBT não podia cancelar “Big Bang Theory”, “Two and a Half Men” e outros seriados que passavam na madrugada. Entretanto, os dois seriados citados continuam mas após o “Okay Pessoal” e os outros restantes podem ser remanejados para as madrugadas de sexta, sábado e domingo.

Os pontos positivos são o projeto gráfico bem colorido, a platéia, o “tuk tuk”, o drone, que passa a ser o assistente de palco do programa, e a informação e descontração exibidas. O ponto negativo é que a Tábata (ombudsgay) poderia ter um trabalho maior em cima do roteiro, mas isso é facilmente corrigido.

O programa parece que cumprirá a sua missão de divertir e informar a um público qualificado da madrugada, trazendo faturamento e audiência para o SBT.

No ibope o “Okay Pessoal” marcou 3,2, com uma excelente vice-liderança, chegando a até alcançar o “Jô Soares” em alguns momentos. Mesmo sem intervalo comercial, nessa estréia é possível que o ibope se mantenha o mesmo, devido a boa audiência que o programa recebe do “Jornal do SBT” e além do fato do público não ter outras opções de diversão em um horário cheio de programas evangélicos em outros canais.

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Elenco do programa de variedades “Okay Pessoal!!!”

Tenham uma boa semana. Na próxima falarei sobre o segredo da boa audiência dos programas jornalísticos da Rede Record.

 

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