Coluna: Pitty, a cantora que escreve por parábolas

Sejam todos bem-vindos, sintam-se em casa, abram a geladeira, peguem a cervejinha gelada e se acomodem no sofá que já vai começar a aventura. Não teve a oportunidade de acessar a coluna passada sobre o seriado “Jane The Virgin”? Então não perca tempo, clique AQUI e desfrute a vontade.
Já hoje vamos fugir do óbvio com…. Pitty.

“Que você me adora, que me acha foda, não espere eu ir embora pra perceber…”, claro que não deixaremos você ir embora, não assim tão fácil, até porque é difícil encontrar alguém que não a adore. Cercada por um estilo próprio, impregnado pela baiana de alma forte Priscilla Novaes, ou simplesmente Pitty, que desde 7 de outubro de 1977, vem encantando os brasileiros com suas letras espontâneas, ecléticas e envolventes. Esta é a gata de 7 vidas.
Videoclipe da música “Me Adora”
Influenciada por grandes cantores e compositores no inicio de sua carreira musical, tais como: Raul Seixas, Elvis Presley, Nirvana, Lou Reed e Metallica – Pitty mesclou a sua grande paixão a um ritmo diferente, optou por desvincilhar de tudo o que era piegas, e lançou-se no mercado fonográfico como um cantante ocasional. Seus primeiros singles chegaram ao topo em questão de meses, destacando a falta de algo desigual, díspar na indústria sonante. De 2003 até hoje não tivemos uma mudança tão significativa como a de Pitty.

Sua experiência nas bandas Shes e Inkoma, contribuíram para a criação da banda Pitty, título que posteriormente a consagrou em carreira solo. Prova disso é que seu disco de estreia, “Admirável Chip Novo” (2003), foi o álbum de rock mais vendido do ano, feito repetido em “Anacrônico” (2005).
http://www.youtube.com/watch?v=gKumQSyFgLQ
Videoclipe de “Admirável Chip Novo”
As produções brasileiras alimentaram-se das canções originais e regravadas por Pitty, no SBT, ela teve espaço em “Amor e Revolução” com Cálice. Enquanto que na Record, na mais recente aposta da emissora “Plano Alto”, como tema de abertura do seriado, Pitty cantou Teto de Vidro, sucesso de 2003. Mas nada se iguala ao exorbitante número de músicas presentas nas trilhas sonoras de projetos da Rede Globo. Em “Geração Brasil” tivemos Sete Vidas, em “Da Cor do Pecado” foi a vez de Temporal, novamente Teto de Vidro em “Malhação” e Memórias em “Caminho das Índias”. Apenas um pequeno aperitivo do poder do rock alternativo no Brasil.
Videoclipe de “Teto de Vidro”

Em seu mais recente álbum, intitulado “Sete Vidas”, Pitty assinou canções reflexivas e divergentes das anteriores. Um disco mais sombrio, poético e instigante, onde nos deparamos com uma passagem de vida da cantora, propícia para o renascimento das cinzas que no final se fez necessário para um amadurecimento pessoal e profissional da mesma. O poder da transformação está presente no mágico “Sete Vidas”.
Disco completo de “Sete Vidas” mais recente álbum lançado por Pitty.
A palavra que mais vem a cabeça ao citar Pitty é desigual, desconexo, inconstante. Registros de uma cantora que não tem medo de ser vista como diferente, ao contrário que aproveita deste resquício para convencer seus novos admiradores da importância de se renascer todos os dias. Refletir e assumir valores, queixas antes não vistas. Em poucas palavras, suas canções trabalham a favor do bem comum.
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Agora sim posso me despedir, afinal já fugimos do óbvio por hoje.
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