Márcia Goldschmidt revela boicote do SBT: “Conseguiram me derrubar”
Nesta quarta-feira (14/06/2023), Márcia Goldschmidt contou como foi parar na geladeira do SBT, no final dos anos 90.
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O programa “Márcia“, estreado em 1997, alcançou altos índices de audiência, mesmo ela não tendo experiência na TV, incomodando as emissoras adversárias.
“Você sabe o que é estrear no horário nobre e bater a Globo quando você nem sabe o que é televisão?”, disse em entrevista ao Leo Dias.
Ela também afirmou que a imprensa a desfavorecia.
“Quanta paulada eu tomei? Todas. A maioria das pessoas me odiavam. A imprensa ficava a favor de outras pessoas que já estavam [estabelecidas]”, prosseguiu.
Além disso, ela era proibida de conversar com pessoas da produção no set de gravação, o que contribuiu para forma como ela era vista.
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“Não queriam me contaminar. Achavam que a coisa bruta, não lapidada que eu tinha era o que fazia o sucesso do show. Foi uma fase muito difícil. Conseguiram me derrubar”, lamentou.
Márcia ainda recebeu convite para migrar para a Globo, mas recusou por lealdade a Silvio Santos. Tempos depois, o dono do SBT decidiu colocá-la na geladeira, decepcionando-a.
“Me jogaram na geladeira como um pedaço de lixo. Não me dou a possibilidade de me deprimir, mas fiquei no limite”, afirmou.
Insatisfeita com sua situação, ela pediu a recisão de seu contrato a Silvio.
“Ele falou: ‘O SBT não rescinde contratos’. Eu respondi: ‘O meu vai rescindir, quero minha liberdade'”, relembrou a apresentadora.
No ano 2000, ela foi chamada para apresentar o “Teleton” às quatro e meia da manhã.
“Fui, fiz meu negócio para os fantasmas. Voltei para o encerramento, para o público ver minha cara de novo”, contou.
A Gazeta então entrou em contato e a convidou para fazer o “Mulheres“, subtituindo Claudete Troiano e permanecendo na emissora até o ano seguindo, mudando-se para a Band em seguida.
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