Coluna: Qual a melhor opção para substituir “Rebelde”?
Olá pessoal, é com enorme prazer que iniciamos esta coluna. Aqui destacaremos assuntos que envolvem o mundo da TV, com um olhar crítico e diferenciado, traremos análises, propostas e debateremos juntos sobre o panorama contemporâneo da televisão brasileira. Tá no ar? Então iremos discutir!
Em nossa estréia, trataremos de analisar a melhor opção, do ponto de vista estratégico, para substituir a novela mexicana “Rebelde”, atual atração das 21:15, do SBT. De modo que seja competitiva, traga bons números e mantenha a boa repercussão e faturamento de atualmente. Sem dúvidas, um assunto que tem gerado inúmeros comentários e opiniões em grupos de debates, fóruns e redes sociais.
Trabalharemos a seguir com várias opções e produtos, analisando cada atração levantada. Para a opção de manter a faixa com novelas, existem boas histórias entre estrangeiras e nacionais, que podem ser promissoras. Ao optar por inéditas, o canal tem a sua disposição uma vasta lista de tramas da Televisa que consolidariam o horário para futuras produções próprias. Nessa questão, existe o caminho dos folhetins mais densos, as famosas barradas ao turno vespertino ou as leves e encantadoras, que no passado obtiveram grande êxito.
Optando-se pelas mais fortes, “Soy Tu Dueña”, é a mais lembrada e também a de maior potencial, tendo vista o enredo atrativo e elenco altamente conhecido, contando com nomes de Lucero (Chispita, Laços de Amor, Por Ela Sou Eva), Fernando Colunga (Maria do Bairro, A Usurpadora, Amor Real) e Gabriela Spanic, famosa por interpretar as gêmeas Paulina e Paola Bracho no sucesso arrebatador de “A Usurpadora”, voltando as telenovelas após anos afastada e com o estilo de personagem que a consagrou, uma vilã. A trama encontra-se inteiramente dublada e foi impedida de ir ao ar às tardes, devido à classificação indicativa recebida. “Teresa” é outra possibilidade de sucesso, com Angelique Boyer (Rebelde) e Sebastián Rulli (Rubi), e o diferencial do papel principal pertencer a uma mulher má, sem caráter e ambiciosa.
Se folhetins mais simples foram os escolhidos, o catálogo é ainda mais extenso, as mais pedidas como “Triunfo do Amor” e “A Gata”, ambas com a estrela Maite Perroni (Rebelde, Cuidado com o Anjo, Meu Pecado), trazem enredos apaixonantes e singelos, assim como o publico está costumado nos melodramas, e no elenco ainda contam com Willian Levy ( Cuidado com o Anjo, Sortilégio), Victoria Ruffo (Simplesmente Maria, Abraça-me Muito Forte, A Madrasta) e Laura Zapata (Maria Mercedes, Rosalinda, Cuidado com o Anjo).
Escolhendo-se as já famosas, as chances de bons resultados dobram, isso porque o apelo de um produto já conhecido e que foi sucesso, pode ser crucial a curto prazo em meio a forte concorrência. Com isso, o coringa “A Usurpadora”, aparece como boa escalação. A inesquecível narrativa das irmãs que trocam de lugar, apesar de reapresentada inúmeras vezes, ficou restrita ao período da tarde, tendo a chance de atingir novos telespectadores indo ao ar em horário nobre.
Entre as reapresentações brasileiras, “Carrossel’ surge como o melhor caminho. Mesmo recente, os índices alcançados pelos alunos da professora Helena podem ser decisivos na guerra pela audiência. Um produto que não fará quebra de público com a atração anterior e que voltará a evidência em razão do filme que será lançado em breve. O único revés é a atriz Larissa Manoella em dose tripla e em sequência, já que interpretará dois papeis em “Cúmplices de um Resgate”, a substituta de “Chiquititas”.
Boa alternativa para a contra programação é a transmissão de seriados americanos. Títulos chamativos poderiam repetir os sucessos de “Haper’s Island” e “Sobrenatural”, quando exibidas na mesma faixa horária. Séries conhecidas e interessantes poderiam chamar a atenção, como a inédita “Arrow’ ou a reapresentação de êxitos. Em terceira alternativa, está à volta do “Programa do Ratinho” ao seu horário antigo, turbinado com novos quadros e mais atrativo.
Novelas geralmente apresentam espectadores fiéis, porém as com extensa numeração de capítulos, costumam perder audiência durante a exibição. Geram maior faturamento e gastos menores. Seriados mostram-se como alternativas, contudo exibições diárias demandam maior uso de episódios e inviabilizam produções com poucas temporadas, além de permanecerem por menos tempo no ar. Com certeza falamos de uma faixa horária competitiva e que promete ficar ainda mais disputada nos próximos dias, quando estréia a nova grade noturna da Rede Record. Seja qual for a decisão, deve ser muito bem pensada, pois está em jogo a vice-liderança e os bons números das atrações seguintes.
E para você, qual a melhor escolha? Comente e continue essa análise!
Um muito obrigado ao “Bastidores da TV” e a você que prestigiou essa coluna. Nos vemos em breve!
Por Dyego Terra – @Dyoliver
