Coluna: Quem será a próxima estrela da música?

Um dos meus sonhos de infância era ser cantor de banda de baile de formatura. Subir no palco e cantar de New York, New York, do Frank Sinatra, a Treasure, de Bruno Mars, para encerrar a festa. Mas o destino quis que eu ficasse nas coxias e talvez, por isso, meus programas de TV prediletos envolvem apresentações musicais. Tenho vício em shows de calouros, principalmente, dos feitos pelo mestre Silvio Santos até os mais sofisticados das emissoras que nos oferecem seus conteúdos nos canais a cabo. E vamos falar, sobretudo, destes nesta conversa que tenho o prazer de ter contigo durante a semana.

Setembro traz a primavera, mas também o início de temporada das atrações que me prendem em casa: The Voice, The Voice Brasil e, o que mais me agrada, The X Factor. Fico vidrado nas apresentações inéditas e ainda tento assistir às reprises.  Diante da notícia, todo mundo já sabe onde me encontrar de domingo a quinta: estarei grudado em frente à telinha para acompanhar a saga em busca dos novos astros da música internacional e brasileira.  A sétima temporada do The Voice USA começará no dia 28 de setembro (no Brasil, porque lá fora é uma semana antes), com dois novos jurados e mentores dos candidatos: a cantora Gwen Stefani (líder do grupo No Doubt) e o cantor e produtor Pharrell Williams, nos lugares de Shakira e de Usher, que atuaram na última edição. Domingo e segunda, já sabe: estou no Sony, grudado nos comentários e escolhas de Adam Levine, do Maroon 5, e de Blake Shelton, que seguem como técnicos – e que dão a graça ao programa com suas análises.

Quinta, dia 18, chega o quarteto da Globo – Carlinhos Brown, Lulu Santos, Cláudia Leitte e Daniel -, sob o comando de Tiago Leifert, para nos apresentar os artistas brasileiros. Confesso que não gostei dos vencedores das duas edições passadas, porém o The Voice Brasil revela nossa regionalidade musical, que é, sem dúvida, o melhor do programa.  Pena que a final será no dia 25 de dezembro, o que pode minar a audiência, ou ser o chamariz para um dia naturalmente morto na TV. Antecipadamente, já tive de mudar uns planos para não perder o episódio mais empolgante da atração.

E, por fim, já estou ficando “preso” em casa às terças e às quartas, durante a exibição de The X Factor UK, às 22h30, também no Sony. O formato para escolher os participantes, a atuação dos técnicos, a formação de grupos, a disputa, o cenário, as músicas, fascinam-me como telespectador e profissional de televisão. Dá gosto assistir à superprodução das apresentações. Ainda na fase inicial, de audições, temos a parte cômica – dos desastres da música – e a emoção na escolha de talentos, que já nos estimulam a escolher para quem vamos torcer até o fim. Ao acompanhar The X Factor, tenho uma certeza: não serei cantor, mas, um dia, vou dirigir um programa nos mesmos moldes.

Espero-te no twitter para comentarmos e discutirmos sobre o futuro das novas estrelas da música, além de torcermos por elas. Lá é o mais sincero termômetro destas disputas.  E você? Gosta de shows de calouros? Qual o seu predileto?

Até o próximo intervalo.

Juliano Azevedo

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