Claudia Rodrigues ganha na justiça o direito de reintegração ao elenco da Rede Globo

Claudia Rodrigues ganha na justiça o direito de reintegração ao elenco da Rede Globo

Na tarde da última segunda-feira (03/09), o programa “A Tarde é Sua”, da RedeTV!, trouxe uma notícia que alegrou os fãs de Cláudia Rodrigues.

Pouca gente sabia, mas ela estava em litígio com a Rede Globo e o caso de sua demissão acabou indo parar na Justiça. A notícia foi dada em primeira-mão por Márcia Piovesan, da revista “TiTiTi”, durante o programa de Sonia Abrão. 

A humorista entrou na Justiça contra a Globo por ter sido demitida em processo discriminatório. Na ação judicial, ela alega que foi demitida depois que sua doença acabou sendo revelada e, portanto, sofreu discriminação dentro da emissora. 

Direito de voltar ao trabalho

Ela decidiu entrar na Justiça para pedir sua reintegração ao quadro de funcionários da emissora carioca e a decisão saiu na última semana. Segundo a juíza que decidiu sobre o caso, a Globo realmente agiu de maneira discriminatória e a emissora foi condenada a reintegrar a humorista ao seu ‘casting’.

A decisão na Justiça acabou sendo uma surpresa para os fãs, que desconheciam a questão, mas uma alívio para a atriz e humorista que acabou tendo seu emprego de volta. Mas calma, a decisão é ainda de primeiro grau e, portanto, cabe recurso. A atual decisão, inclusive, obriga a Globo a pagar todos os salários dos últimos três anos em que a atriz esteve fora da emissora. 

Atriz tentou se matar por causa da doença

A atriz Claudia Rodrigues, conhecida principalmente por sua atuação no seriado “A Diarista”, da Rede Globo, falou sobre o tratamento de sua esclerose múltipla em entrevista ao “SuperPop”, da RedeTV!.

“Eu tive surtos. Tive em 2000, fiz Sai de Baixo, fiz tudo. Todos esses anos eu trabalhei com esclerose. Em 2007 eu tive um surto. Aí pararam com A Diarista”. Claudia também afirmou que tentou se matar. “Quando você está muito desesperada, você não vê outra saída. Mas, depois, eu pensei bem. Eu tenho uma filha. Quando você quer se matar, você não pensa que vai ter uma luz no fim do túnel.”, explicou.

“Eu era uma pessoa que pegava um texto, lia uma vez, decorava e já ia gravar. Quando peguei um texto e não consegui decorar pra fazer, a direção me chamou. ‘O que tá acontecendo?’. ‘Nada, eu tô cansada’. Aí tudo bem, foi pra uma direção maior e falou: ‘Claudinha, sai. Não pode fazer nada, você tem que ir tratar’”, complementou.

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