Coluna: “Jane The Virgin” é parada obrigatória para os fãs de novela mexicana

Sejam todos bem-vindos, sintam-se em casa, abram a geladeira, peguem a cervejinha gelada e se acomodem no sofá que já vai começar a aventura. Não teve a oportunidade de acessar a coluna passada sobre o mestre do terror/suspense? Então não perca tempo, clique AQUI e desfrute a vontade.
Hoje vamos fugir do óbvio com…. Jane The Virgin.

Os órfãos de “Ugly Betty” já podem parar de chorar, o novo seriado do The CW, aposta justamente neste segmento. Com uma linguagem bem mais rápida, envolta por dramas em excesso, quantidade hiperbólicas de falas densas, que resultam muitas vezes em litros de lágrimas. Além de uma forte pegada cômica – “Jane The Virgin” é uma novela afugentada dentro de um seriado.
Trailer estendido
Adaptação do folhetim venezuelano de “Juana La Virgen”, que teve exibição em terras tupiniquins pela Rede Record em meados de 2002/2003. O seriado americano conta com muito mais agilidade, habilidade textual e além disso é desconexa de nichos específicos, ou seja, não se resguarda a apenas um público. Consegue “falar” com o americano, argentino, brasileiro, dentre tantos outros com a mesma conexão. Tem os ingredientes necessários para entreter, passar ensinamentos e ainda gerar crise de risos.
http://www.youtube.com/watch?v=Jjhn7LgawwY
Abertura de “Juana La Virgen” trama que causou inspiração nos americanos
Seus criadores Jennie Snyder e Perla Farias, em comunhão com os produtores: Ben Silverman, Gary Pearl, Jennie Snyder e Jorge Granier montaram um elenco bem eclético, apostaram em nomes poucos conhecidos do show business, mas que em nenhum momento demostraram insegurança para com o “fardo” sobre suas costas, ao contrário, atestaram seu talento e que podem sim trilhar o caminho do sucesso como tantos outros.

Gina Rodriguez por exemplo não tem uma participação muito ativa nos holofotes da arte estadunidense, ficou reclusa a participações em seriados como: The Mentalist, Happy Endings e Law & Order, mesmo assim ganhou a chance de chamar a atenção da mídia e do telespectador com sua protagonista Jane. Assim como, Andrea Navedo, sua mãe no seriado.
Em termos de reconhecimento, em especial brasileiro, os olhares estão mais acostumados com Jaime Camil. Galã mexicano, com descendência brasileira, que já levou uma imensidão de mulheres a loucura com seus protagonistas de novela, tais como: Fernando Mendiola em A Feia Mais Bela, Santiago López em As Tontas Não Vão ao Céu e Juan Carlos Caballero/Eva María León Jaramillo em Por Ela… Sou Eva, todas exibidas por aqui pelo SBT.

O roteiro vem demostrando um crescimento satisfatório, uma verdadeira obra prima se comparado aos textos mexicanos. Tudo bem, antes de ser apedrejado em praça pública, é necessário salientar que os textos latinos não deixam de serem bons, mas pecam por excessividade de clichês. Falta vontade para apostar em gêneros menos óbvios e coragem para arriscar. É errando que se aprende. E foi exatamente isso que “Jane The Virgin” vem fazendo, transformando um desenho apagado em algo muito mais colorido.
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Agora sim posso me despedir, afinal já fugimos do óbvio por hoje.
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